O comando cat serve para exibir seu conteúdo ou ainda concatenar dois arquivos de texto.
opções:
-n, --number : Mostra o número das linhas enquanto o conteúdo do arquivo é mostrado.
-s, --squeeze-blank : Não mostra mais que uma linha em branco entre um parágrafo e outro.
Sua sintaxe básica é:
$ cat [opções] arquivo.txt
$ cat arquivo.txt
Este comando imprime na tela o conteúdo do arquivo.
$ cat > arquivo.txt
Digitando o comando acima e teclando Enter, cria-se um arquivo para escrever o que você quiser, no próprio terminal. Quando você terminar de escrever e quiser salvar o arquivo, basta ir a uma linha vazia qualquer e apertar as teclas CTRL+D para que feche a edição e salve o arquivo.
$ cat arquivo1.txt >> arquivo2.txt
Este comando faz com que o arquivo2 receba o conteúdo do arquivo1. Obs.: as informações contidas no arquivo2 são sobrescritas pelas do arquivo1.
$ cat arquivo1.txt >> arquivo2.txt
Este comando adiciona o conteúdo do arquivo1 no final do arquivo2.
Segue algumas dicas para se usar o cat:
$ cat arquivo1.txt | grep texto
Esse comando eu uso quando quero saber se a palavra texto está na dentro do arquivo.txt.
$ cat arquivo1.txt | less
O comando less pode ser usado como comando para leitura de arquivos que ocupem mais de uma tela. Quando toda a tela é ocupada, o less efetua uma pausa (semelhante ao more) e permite que você pressione seta para Cima e seta para Baixo ou PgUP/PgDown para fazer o rolamento da página.
Essa são opções mais básicas do comando cat, vocês podem usar o comando man cat para visualizar o manual do cat, ou então podem usar o cat –help e verão as opções + comuns desse comando.
domingo, 15 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Comando grep
O comando grep procura por textos ou expressões regulares dentro de um ou mais arquivos. Mais adiante veremos alguns exemplos com o comando grep com expressões regulares, agora veremos exemplos mais básicos. As opções mais comuns são:
Vamos a um exemplo simples, imagine que eu gostaria de saber qual é a porta utilizada pelo serviço ssh:
$ grep ssh /etc/services
ssh 22/tcp # SSH Remote Login Protocol
ssh 22/udp # SSH Remote Login Protocol
Como podemos ver, o serviço ssh utiliza a porta 22. Agora eu quero saber o número das linhas onde aparece a palavra ssh:
$ grep -n ssh /etc/services
29:ssh 22/tcp # SSH Remote Login Protocol
30:ssh 22/udp # SSH Remote Login Protocol
A opção -n adicionou os números das linhas onde aparece a palavra ssh. Agora imagine que eu estou com um problema no meu ssh e gostaria de verificar quais são os arquivos de configuração no diretório /etc que possuem a palavra ssh:
$ grep -sl ssh /etc/*
/etc/bash_completion
/etc/passwd
/etc/passwd-
/etc/passwd.bak
/etc/screenrc
/etc/services
/etc/shadow
/etc/shadow-
/etc/shadow.bak
Estes são os arquivos que contêm informações referentes ao ssh além dos arquivos que estão contidos no diretório /etc/ssh. A opção -s esconde as mensagens de erro e a opção -l lista os arquivos que contêm a palavra ssh no diretório corrente.
- -i Ignora a distinção entre letras maiúsculas e minúsculas.
- -n Mostra o número de cada linha encontrada pelo grep.
- -l Lista os nomes dos arquivos ao invés de linhas individualizadas.
- -c Conta o número de vezes que a palavra ou caractere aparece no arquivo.
- --help Exibe informações das opções que podem ser usadas pelo grep.
Vamos a um exemplo simples, imagine que eu gostaria de saber qual é a porta utilizada pelo serviço ssh:
$ grep ssh /etc/services
ssh 22/tcp # SSH Remote Login Protocol
ssh 22/udp # SSH Remote Login Protocol
Como podemos ver, o serviço ssh utiliza a porta 22. Agora eu quero saber o número das linhas onde aparece a palavra ssh:
$ grep -n ssh /etc/services
29:ssh 22/tcp # SSH Remote Login Protocol
30:ssh 22/udp # SSH Remote Login Protocol
A opção -n adicionou os números das linhas onde aparece a palavra ssh. Agora imagine que eu estou com um problema no meu ssh e gostaria de verificar quais são os arquivos de configuração no diretório /etc que possuem a palavra ssh:
$ grep -sl ssh /etc/*
/etc/bash_completion
/etc/passwd
/etc/passwd-
/etc/passwd.bak
/etc/screenrc
/etc/services
/etc/shadow
/etc/shadow-
/etc/shadow.bak
Estes são os arquivos que contêm informações referentes ao ssh além dos arquivos que estão contidos no diretório /etc/ssh. A opção -s esconde as mensagens de erro e a opção -l lista os arquivos que contêm a palavra ssh no diretório corrente.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Variaveis de Ambiente
O shell é executado no sistema controlado por variáveis de ambiente. As variáveis de ambiente ‘guardam’ informações tais como endereços de arquivos e diretórios, arquivos de configuração, etc. Estas variáveis podem ser locais ou globais. As locais são aquelas variáveis disponíveis somente pelo shell corrente e que não está sendo acessado por subprocessos do sistema; as variáveis globais são as que estão disponíveis tanto para o shell corrente como para os subprocessos que fazem uso delas. Exemplo de variáveis:
HOME – Esta variável identifica o diretório do usuário doméstico. Para saber qual é o seu diretório HOME use o comando “echo $HOME”;
PATH – Esta é a variável de ambiente que define quais diretórios a pesquisar e a ordem na qual eles são pesquisados para encontrar um determinado comando. Para saber seu valor use o comando “echo $PATH”.
Comandos úteis:
$ echo $HOME ; mostra qual é o diretório HOME do usuário corrente
$ echo $PATH : mostra como o sistema faz uma pesquisa para encontrar um determinado comando
$ printenv ; mostra as variáveis globais e seus valores
# variavel=valor ; atribui o valor vazio a variável
# export variavel=valor ; atribui o valor a variável e torna ela global
# unset variavel ; para deletar uma variável de ambiente
HOME – Esta variável identifica o diretório do usuário doméstico. Para saber qual é o seu diretório HOME use o comando “echo $HOME”;
PATH – Esta é a variável de ambiente que define quais diretórios a pesquisar e a ordem na qual eles são pesquisados para encontrar um determinado comando. Para saber seu valor use o comando “echo $PATH”.
Comandos úteis:
$ echo $HOME ; mostra qual é o diretório HOME do usuário corrente
$ echo $PATH : mostra como o sistema faz uma pesquisa para encontrar um determinado comando
$ printenv ; mostra as variáveis globais e seus valores
# variavel=valor ; atribui o valor vazio a variável
# export variavel=valor ; atribui o valor a variável e torna ela global
# unset variavel ; para deletar uma variável de ambiente
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Estrutura de diretórios do Linux.
Essa é pra galera que está começando a se familiarizar com os diretorios do linux.
/bin - Arquivos binários de comandos essenciais do sistema.
/boot - Arquivos de boot (inicialização; boot-loader; Grub); kernel do Linux.
/dev - Dispositivos (devices) de entrada/saída: floppy, hardisk, cdrom, modem .
/etc - Arquivos de configuração (scripts) e inicialização.
/home - Diretório local (home) de usuários.
/lib - Bibliotecas e módulos(drives): compartilhadas com freqüência.
/mnt - Diretório de montagem de dispositivos, sistemas de arquivos e partição.
/opt - Para instalação de programas não oficiais da distribuição.
/proc - Diretório virtual (RAM) onde rodam os processos ativos.
/root - Diretório local do superusuário (root).
/sbin - Arquivos de sistema essenciais (binários do superusuário).
/tmp - Arquivos temporários gerados por alguns utilitários.
/usr - Arquivos de usuários nativos da distribuição.
/usr/local - Para instalação de programas não oficiais da distribuição.
/usr/src - Arquivos fontes do sistema necessários para compilar o kernel.
/var - Arquivos de log e outros arquivos variáveis.
/bin - Arquivos binários de comandos essenciais do sistema.
/boot - Arquivos de boot (inicialização; boot-loader; Grub); kernel do Linux.
/dev - Dispositivos (devices) de entrada/saída: floppy, hardisk, cdrom, modem .
/etc - Arquivos de configuração (scripts) e inicialização.
/home - Diretório local (home) de usuários.
/lib - Bibliotecas e módulos(drives): compartilhadas com freqüência.
/mnt - Diretório de montagem de dispositivos, sistemas de arquivos e partição.
/opt - Para instalação de programas não oficiais da distribuição.
/proc - Diretório virtual (RAM) onde rodam os processos ativos.
/root - Diretório local do superusuário (root).
/sbin - Arquivos de sistema essenciais (binários do superusuário).
/tmp - Arquivos temporários gerados por alguns utilitários.
/usr - Arquivos de usuários nativos da distribuição.
/usr/local - Para instalação de programas não oficiais da distribuição.
/usr/src - Arquivos fontes do sistema necessários para compilar o kernel.
/var - Arquivos de log e outros arquivos variáveis.
Gravar CD pelo terminal Linux
Dica de como gravar uma imagem .ISO em um CD-R.
Obs.: Dica testada no Linux Slackware 12.2.
1 - Detecte sua gravadora com o comando:
# cdrecord -scanbus
Mostro o retorno do comando aqui na minha máquina para ajudar:
Linux sg driver version: 3.5.27
Using libscg version 'schily-0.9'.
scsibus4:
4,0,0 400) 'Kingston' 'DataTraveler 2.0' 'PMAP' Removable Disk
4,1,0 401) *
4,2,0 402) *
4,3,0 403) *
4,4,0 404) *
4,5,0 405) *
4,6,0 406) *
4,7,0 407) *
scsibus1000:
1000,0,0 100000) *
1000,1,0 100001) 'HL-DT-ST' 'DVD-RAM GSA-H20N' '1.00' Removable CD-ROM
1000,2,0 100002) *
1000,3,0 100003) *
1000,4,0 100004) *
1000,5,0 100005) *
1000,6,0 100006) *
1000,7,0 100007) *
scsibus1001:
1001,0,0 100100) *
1001,1,0 100101) 'TSSTcorp' 'CDW/DVD SH-M522C' 'TS04' Removable CD-ROM
1001,2,0 100102) *
1001,3,0 100103) *
1001,4,0 100104) *
1001,5,0 100105) *
1001,6,0 100106) *
1001,7,0 100107) *
Veja que foram mostrados um pendrive e duas gravadoras. Usarei a primeira gravadora (HL-DT-ST' 'DVD-RAM GSA-H20N) nesse exemplo.
2 - use o comando:
# cdrecord -dev=1001,1,0 speed=4 arquivo.iso
Pronto! Agora é só esperar a gravação terminar.
Explicação:
cdrecord é o comando em si;
-dev=1000,1,0 é o parâmetro que indica a gravadora. O número 1000,1,0 foi mostrado para a primeira gravadora com o primeiro comando;
speed define a velocidade de gravação;
arquivo.iso é o seu arquivo no formato .ISO.
Obs.: Dica testada no Linux Slackware 12.2.
1 - Detecte sua gravadora com o comando:
# cdrecord -scanbus
Mostro o retorno do comando aqui na minha máquina para ajudar:
Linux sg driver version: 3.5.27
Using libscg version 'schily-0.9'.
scsibus4:
4,0,0 400) 'Kingston' 'DataTraveler 2.0' 'PMAP' Removable Disk
4,1,0 401) *
4,2,0 402) *
4,3,0 403) *
4,4,0 404) *
4,5,0 405) *
4,6,0 406) *
4,7,0 407) *
scsibus1000:
1000,0,0 100000) *
1000,1,0 100001) 'HL-DT-ST' 'DVD-RAM GSA-H20N' '1.00' Removable CD-ROM
1000,2,0 100002) *
1000,3,0 100003) *
1000,4,0 100004) *
1000,5,0 100005) *
1000,6,0 100006) *
1000,7,0 100007) *
scsibus1001:
1001,0,0 100100) *
1001,1,0 100101) 'TSSTcorp' 'CDW/DVD SH-M522C' 'TS04' Removable CD-ROM
1001,2,0 100102) *
1001,3,0 100103) *
1001,4,0 100104) *
1001,5,0 100105) *
1001,6,0 100106) *
1001,7,0 100107) *
Veja que foram mostrados um pendrive e duas gravadoras. Usarei a primeira gravadora (HL-DT-ST' 'DVD-RAM GSA-H20N) nesse exemplo.
2 - use o comando:
# cdrecord -dev=1001,1,0 speed=4 arquivo.iso
Pronto! Agora é só esperar a gravação terminar.
Explicação:
cdrecord é o comando em si;
-dev=1000,1,0 é o parâmetro que indica a gravadora. O número 1000,1,0 foi mostrado para a primeira gravadora com o primeiro comando;
speed define a velocidade de gravação;
arquivo.iso é o seu arquivo no formato .ISO.
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